quarta-feira, outubro 23, 2024
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Deborah conta que foi agredida quando fez “Laços de Família”

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Notícias ao Minuto

“Laços de Família”, uma das novelas mais lembradas da história da teledramaturgia brasileira, estará de volta a partir do dia 7 de setembro no Vale a Pena Ver de Novo. Durante um bate-papo com atores do elenco da trama de Manoel Carlos, Deborah Secco relembrou a relação próxima que tinha com Carolina Dieckmann nos bastidores da novela.

“A Carol me deu um cachorro, presente de 21 anos”, contou Secco fazendo com que a colega se recordasse do inusitado presente. Na novela, Dieckmann vivia Camila, que se apaixonava e ficava com Edu (Reynaldo Gianecchini), namorado da mãe Helena (Vera Fisher). Secco era Íris, irmã caçula que não suportava o fato da sobrinha se relacionar com Edu, e por isso a atacava com frequência.

“A Íris foi um marco na minha carreira, um dos personagens que guardo com o maior carinho. Nunca imaginei que ela seria tão lembrada 20 anos depois, muitas pessoas me reconhecem fora do Brasil. É uma das melhores lembranças que tenho da minha trajetória profissional. Ela mudou tudo, mudou a minha vida”, falou Secco, emocionando-se ao relembrar a personagem que a fez ser agredida na rua.

“A Íris tinha um público que amava e um que odiava. Eu apanhei de fato em um supermercado na época da novela. Nunca tinha tido uma recepção tão calorosa das pessoas nas ruas. Foi o meu primeiro personagem popular. Era a justiceira. Eu via muito mais a recepção de gente que desejava justiça e que amava a Íris”, contou a atriz relembrando que a personagem passou a ser detestada quando tripudiou do sofrimento de Camila diante do tratamento contra a leucemia.

Para Secco, a cena mais impactante da trama foi a morte de sua mãe na novela, Ingrid. Vivida por Lilia Cabral, a personagem teve um fim trágico, ao ser assassinada durante um assalto diante da filha. A atriz salientou que ‘Laços de Família’ foi um dos principais trabalhos de sua carreira. “Não consigo mensurar em palavras a importância da novela para mim. Foi um personagem inesquecível, uma novela na qual só tive momentos felizes e lembranças alegres”, concluiu a atriz.

Mãe denuncia amigo do filho por estupro

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Notícia Max

Os pais de um menino de dois anos denunciaram na tarde desta quinta-feira (27), o amigo do filho de oito por estupro de vulnerável. O caso ocorreu em Sinop (a 500 km de Cuiabá).

Segundo informações do boletim de ocorrência, o casal procurou a polícia após visualizar um líquido semelhante ao de espermatozóide no short da vítima.

Em depoimento, a mulher afirmou que o filho estava no quintal da residência onde moram, juntamente com o amigo. Ao retornar para casa, encontrou o líquido na roupa da criança.

Conforme a mãe, a sua filha de apenas quatro anos relatou que o suspeito passou a mão na em sua genitália em outra ocasião.

O caso será investigado pela Polícia Civil.

Juíza: chefe da PM em cidade de MT é suspeito de homicídios

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MidiaNews

O comandante do núcleo da Polícia Militar de Santa Carmen, sargento Evandro dos Santos, é o principal suspeito pelo desaparecimento de seis pessoas em União do Sul, no mês de abril. A Polícia Civil acredita que os seis tenham sido assassinados.

O sargento foi preso durante uma operação desencadeada na manhã de quinta-feira (27) pela GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) da Polícia Civil.

Além dele, também foram presos outros três PMs, identificados como João Paulo Marçal de Assunção, Francisco de Assis Fernandes e Roberto Carlos Cesár, e o dono da fazenda onde teria ocorrido os prováveis homicídios, Agenor Vicente Pelissa.

O delegado Douglas Turíbio Schutze, titular da regional de Sinop, também foi alvo de um mandado de buscas e apreensão. Ele teria intermediado uma tentativa de suborno ao delegado Flávio Stringueta, que chefia a GCCO, que investiga o sumiço do grupo.

A informação consta na decisão dos mandados de prisões e buscas, expedidos pela juíza Thatiana dos Santos, à qual o MidiaNews teve acesso.

“O Comandante da Polícia Militar de Santa Carmem, PM Evandro dos Santos, é suspeito de executar os homicídios e possivelmente ocultar os cadáveres na fazenda, sendo a suspeita fundada no fato de que Agenor o comunicou dias antes dos fatos sobre o possível roubo em sua propriedade, solicitando que fizessem a segurança do imóvel, o que de fato foi feito, inclusive com a viatura da própria Polícia Militar, mesmo estando na posse da camionete do fazendeiro”, diz trecho do documento.

As seis vítimas estão desaparecidas desde o dia 18 de abril. Provas técnicas obtidas durante as investigações da GCCO apontam que foram executados e tiveram os corpos ocultados.

Eles ficaram sabendo que ocorreria um roubo no local pelo caseiro, que também participaria do crime, mas desistiu e contou ao patrão sobre o plano. No entanto, apesar disso, ele sumiu, bem como os outros cinco suspeitos.

Segundo a decisão, houve divergências no depoimento do comandante sobre o horário em que esteve na fazenda no dia em questão, uma vez que o GPS da viatura apontou um horário diferente do momento da sua saída do local.

“Diferente do que alega, há suspeitas de que no período em que esteve na fazenda juntamente com o PM Marçal ocorreram as trocas de tiros entre eles e os assaltantes, especialmente pelo horário registrado pelo GPS da viatura com os horários aproximados mencionados por Capivara, Eriel e Willian, mas esse episódio é ocultado pelo Comandante”.

Além disso, foi o comandante da PM quem comunicou Agenor sobre o que se passou na fazenda, conforme depoimento da companheira do dono da propriedade. Porém, o militar nega e diz ter tido conhecimento dos crimes apenas no outro dia através do PM Mauro.

Outra divergência é quanto ao depoimento do PM João Paulo Marçal, também de Santa Carmem. Ele alega que no dia 18 de abril foi até o local e ficou com a viatura parada, mas o GPS apontou que houve várias idas e vindas até um ponto onde foi encontrado um Gol abandonado, provavelmente usado pelo grupo desaparecido.

Além disso, segundo os autos, Agenor, após tomar conhecimento do crime, contratou um advogado e mandou que ele tentasse subornar o delegado Douglas para que ele escondesse o que de fato havia ocorrido no dia 18 na fazenda.

Para a juíza Thatiana dos Santos, ficou clara a tentativa dos policiais militares de ocultar o que de fato ocorreu na fazenda, bem como a tentativa de alterar a cena do possível crime antes da chegada da perícia, com o intuito de dificultar as investigações.

“Este, por sua vez, encontra-se presente para a garantia do êxito das investigações policiais, pois com a prisão será possível melhor esclarecimento de alguns pontos relevantes e restantes para a conclusão do inquérito, dado que ainda existem várias divergências entre os seus depoimentos, o que pode estar ocorrendo pelas funções que exercem e pela forte influência do fazendeiro, algo citado pelo Comandante Dos Santos, ou ainda, necessárias as suas prisões para evitar que prejudiquem qualquer prova imprescindível às investigações, tanto testemunhal, alertando os demais, participantes, como física, porque se soltos não serão ouvidos todos de uma única vez”.

Também ressaltou que diante das provas colhidas em investigação ficou clara a emboscada armada para as seis vítimas desaparecidas.

“É lamentável e temerosa a ação dos policiais militares que, agindo de forma diversa da esperada, cometeram delitos graves tentando de todo modo ocultar suas ações. Espera-se que ajam de maneira imparcial e de maneira lícita, contribuindo com a justiça, o que não é o caso”, afirmou a magistrada.

Licitação no valor de R$ 6,8 mi para aquisição de materiais elétricos é suspensa cautelarmente

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Redação

Por indícios de sobrepreço, o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), por meio do conselheiro João Batista Camargo, determinou a suspensão cautelar de processo licitatório, realizado pela Prefeitura de Vila Rica, para registro de preços para futura e eventual aquisição de materiais elétricos para atender as demandas das secretarias, no valor estimado de R$ 6,8 milhões.

A medida cautelar foi solicitada em Representação de Natureza Interna (RNI) proposta pela Secretaria de Controle Externo (Secex) de Contratações Públicas, que constatou indícios de sobrepreço em nove itens, dos dez analisados, num montante de R$ 1,8 milhão. No total, o procedimento licitatório conta com 151 itens, divididos em 29 lotes.

Conforme o relator, a unidade técnica da Corte de Contas apontou que o pregão tem alta materialidade, uma vez que é o terceiro de maior vulto econômico realizado pela prefeitura e ressaltou que o valor constatado de sobrepreço representa cerca de 27% do valor total estimado para o certame, mesmo tendo sido considerados apenas nove itens.

“Portanto, em análise superficial adequada para o momento processual, verifico que houve irregularidade e ineficiência na realização de pesquisa para a definição de valores estimados na licitação, os quais apresentam indícios robustos de sobrepreço, em razão das provas acostadas aos autos, o que justifica nesse aspecto específico a concessão da medida cautelar pleiteada”, argumentou o conselheiro.

Frente ao exposto, João Batista Camargo concluiu ser razoável a determinação para a suspensão imediata dos atos decorrentes do Pregão Eletrônico nº 23/2020, na medida em que há nos autos indícios veementes de ilegalidades ocorridas na fase interna de cotação de preços de referência do certame, que culminam em possível sobrepreço dos itens licitados.

“Além disso, a iminente aquisição dos produtos decorrentes dessa licitação, bem como a possível adesão de outros entes à ata de registro de preços dele derivada, poderá causar prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação aos erários envolvidos, o que reforça a necessidade dessa paralisação imediata do certame até que os fatos sejam efetivamente esclarecidos neste processo”, sustentou ainda o conselheiro.

O Julgamento Singular nº 600/JBC/2020 foi publicado no Diário Oficial de Contas (DOC) desta quinta-feira (27) e ainda será analisado pelo Tribunal Pleno, que decidirá pela homologação ou não da medida cautelar.

PM prende seis e fecha central de golpes pela internet em Cuiabá

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MidiaNews

Policiais da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) prenderam seis pessoas e fecharam uma central de golpes pela internet no Bairro Ouro Fino, em Cuiabá.

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais estavam fazendo uma patrulha pela região quando viram um suspeito em frente a uma quitinete.

Ao perceber a aproximação da viatura o homem, de 26 anos, tentou fugir, porém foi contido pelos policiais. Com três passagens pela Polícia, ele usava tornozeleira eletrônica.

Na mesma quitinete a Rotam também prendeu mais um homem de 28 anos, uma mulher e apreendeu uma adolescente de 15 anos.

Dentro do imóvel foram encontrados vários aparelhos celulares, diversos chips de telefonia e dois cadernos de anotação. Ao analisar as provas, os policiais descobriram que eram anotações de movimentações financeiras provenientes de crimes em aplicativos de compra e venda online.

Durante a abordagem, um dos criminosos recebeu uma ligação de outra integrante da quadrilha. Ela havia acabado de receber R$ 7 mil do último golpe aplicado pelo grupo.

A mulher foi presa em um condomínio da Capital, onde trabalhava como porteira. A quadrilha também informou o endereço do sexto membro da quadrilha, morador do Bairro Construmat, em Várzea Grande.

O homem, de 27 anos, era o principal fornecedor de chips falsos para aplicar golpes. Ele também usava tornozeleira eletrônica e tinha passagens por homicídio, tráfico de drogas e outros crimes.

A quadrilha foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Cuiabá.

Todo o material foi apreendido e a Polícia Civil segue com as investigações dos golpes aplicados.

Campanha incentiva mulher a participar de cargos políticos

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Agência Brasil

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou hoje (28) uma campanha para incentivar a participação das mulheres em cargos políticos. O Mais Mulheres na Política tem como objetivo garantir que seja eleita ao menos uma vereadora em cada um dos 5.570 municípios brasileiros nas Eleições 2020.

De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), órgão do Ministério da Mulher, apesar das mulheres representarem 52,5% do total de eleitores no país – 77 milhões de eleitoras -, em 2016 as mulheres foram eleitas para governar apenas 11,6% das prefeituras do país e 13,5% do total das cadeiras das câmaras municipais. Além disso, aproximadamente 1,3 mil municípios não elegeram uma única vereadora.

Os municípios governados por mulheres abrangem apenas 7% da população do país e são os municípios com menor densidade populacional e menor renda per capita.

Durante o lançamento da campanha, realizado por videoconferência, a ministra Damares Alves disse que o aumento da participação feminina nos espaços decisórios de poder também é um instrumento para o enfrentamento da violência contra as mulheres.

Segundo a ministra, em 2016, dos mais de 5.570 municípios do país, apenas 19% têm algum tipo de órgão de proteção da mulher e somente 9% têm uma delegacia especializada da mulher.

“Como fazer o enfrentamento da violência contra a mulher, se, lá na ponta, não tem equipamento de proteção”, questionou Damares. “Vamos levar mulheres para as câmaras de vereadores. Essas candidatas já vão para a campanha com uma bandeira e uma proposta de garantia de direitos da mulher, elas vão colocar seus mandatos à disposição dessa luta”, disse.

A promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo Gabriela Manssur alertou que existe uma violência política contra as mulheres voltada para desestimular a participação das mulheres em eleições. Segundo a promotora, quando as mulheres entram para a vida pública, muitas vezes são ofendidas na sua liberdade de expressão, honra e dignidade.

“Esses fatos precisam ser punidos, apurados, para que não paire no ar uma sensação de impunidade que retira a mulher dos espaços de liderança. Lugar de mulher é onde ela quer, principalmente na política”, afirmou.

De acordo com a secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto, estudos recentes mostram que participação das mulheres em cargos decisórios está associada à redução da mortalidade infantil nos municípios e à ampliação de programas sociais. Cristiane lembrou ainda que o alto índice de casos de violência política contra a mulher também é um reflexo da subrepresentação das mulheres na política.

“Nossa missão é incentivar a participação das mulheres na política, conscientizar e incentivar o registro de denúncia de violência política por meio do canal 180 [Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência]. Essa temática é a grande inovação desse projeto”, disse.

Campanha
A campanha vai disseminar informações para as candidatas sobre o processo eleitoral, por meio de vídeos, cartilhas e aulas virtuais para as candidatas, com conteúdo sobre sobre o planejamento de campanha, financiamento, propaganda eleitoral, entre outros assuntos.

Haverá ainda ações para auxiliar as denúncias de casos de violência política.

Também será firmado um pacto com os partidos políticos, que estabelecerá diversos compromissos para que a participação feminina seja incentivada. Até o momento, segundo a ministra, 18 legendas sinalizaram que vão aderir à iniciativa.

Bolsonaro não apoiará candidatos a prefeito no 1º turno das eleições

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Folhapress

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (28) que decidiu não apoiar nenhum candidato a prefeito no primeiro turno das eleições municipais deste ano.

Em mensagem nas redes sociais, o presidente desejou sorte tanto aos eleitores como aos postulantes e acrescentou que não se filiará a nenhum partido neste ano.

“Decidi não participar, no primeiro turno, nas eleições para prefeitos em todo o Brasil. Tenho muito trabalho na Presidência da República e, tal atividade, tomaria todo meu tempo em um momento de pandemia e retomada da nossa economia”, ressaltou.

Na quarta-feira (26), o presidente se reuniu com deputados aliados do PSL para discutir a sua volta à legenda. No encontro, no entanto, ele disse que só tomará uma decisão no próximo ano, caso não seja possível viabilizar a criação da Aliança pelo Brasil.

“Em comum acordo, tenho conversado com três partidos para o caso de não se concretizar a tempo o Aliança pelo Brasil. Nessa segunda hipótese, de ambos os lados, se impõe condições para essa filiação. Isso também decidi que somente poderia acontecer em 2021”, disse.

Além do PSL, o presidente avalia ingressar no PTB, do ex-deputado Roberto Jefferson, ou no Republicanos, partido em que estão filiados seus filhos Flávio e Carlos.

Na reunião com o PSL, o presidente disse, segundo parlamentares presentes, que só irá retornar à legenda se forem afastados desafetos políticos, como os deputados federais Joice Hasselmann (SP) e Delegado Waldir (GO).

Pandemia reafirma necessidade de investimento em políticas esportivas

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Uma das lições da pandemia do novo coronavírus é a importância da prevenção às doenças crônicas, como diabetes, problemas cardiovasculares e pulmonares. Isso porque, dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência do governo dos Estados Unidos, mostram que as pessoas que possuem comorbidades têm 12 vezes mais chances de morrer e seis vezes mais chances de serem hospitalizados por conta da Covid-19.

Neste sentido, destaca o ex-secretário municipal de Esportes de Cuiabá e ex-dirigente da Federação Mato-grossense de Basketball, Luluca Ribeiro, a prática esportiva tem uma significativa importância em minimizar o número de pessoas com estas doenças. “O esporte como hábito consegue reduzir o número de pessoas com estas doenças que, combinadas, por exemplo, com a Covid-19, levaram milhares de pessoas à morte. O esporte só traz benefícios”.

Ribeiro salienta que o estudo demonstrou que as três doenças mais comuns eram, em ordem, as cardiovasculares, o diabetes e as pulmonares. “Grande parte destes casos poderia ter sido evitada com a adoção da atividade física. Ela fortalece o músculo cardíaco, controla a pressão arterial, peso corporal, além de aumentar a capacidade cardiorrespiratória. Prevenir é muito importante e a pandemia nos ensinou de forma muito dura que ela é fundamental para salvar vidas”.

O ex-secretário lembra que dados internacionais estimam que a cada real investido no esporte, R$ 3 são economizados na saúde pública. “No entanto, infelizmente, ao longo dos anos o investimento na área esportiva por parte do Poder Público vem caindo consideravelmente. E isso significa que não há uma preocupação nem com a saúde da população e nem com o controle com as despesas médicas, que crescem ano após ano”.

Saúde mental – Além das doenças cardiovasculares e pulmonares, a pandemia gerou uma explosão de casos de doenças mentais, muitas delas agravadas pela quarentena. Um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro mostrou o crescimento do número de casos de depressão em quase 50% e de ansiedade em 80%. Estas doenças, além de afetarem significativamente a qualidade de vida, leva muitas pessoas ao suicídio.

“Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que nove de cada 10 suicídios podem ser revertidos. E esta é outra questão em que o esporte pode ajudar muito. Diversas pesquisas ao redor do globo já indicaram o que popularmente sabemos: a liberação dos chamados ‘hormônios do bem’, como endorfina e adrenalina, promovem revoluções mentais positivas. Ou seja, este é um jogo que podemos virar”.

Para o ex-secretário, uma política agressiva de investimento no esporte pode trazer diversos benefícios para a população, tirando muitas pessoas dos grupos de risco para diversas doenças, aumentando ainda a qualidade de vida e a auto estima. “Precisamos imediatamente mudar a realidade atual. Esporte não é gasto, é investimento que, combinado com outras áreas da administração pública, traz resultados rápidos e duradouros”.

Afastado do governo do RJ, Witzel se diz indignado: ‘Um circo’

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G1

O governador Wilson Witzel (PSC-RJ) declarou, em um pronunciamento no Palácio Laranjeiras às 10h30 desta sexta-feira (28), que está “indignado” com afastamento do cargo de governador. Witzel se disse perseguido pelo governo federal e fez ataques ao ex-secretário Edmar Santos, preso pelas denúncias de corrupção na Saúde – e delator do governador.

“Mais uma vez quero manifestar a minha indignação e uma busca e apreensão e, mais uma vez, é uma busca e decepção. Não encontrou um real, uma joia, simplesmente mais um circo sendo realizado”, disse Witzel. “Você não pode afastar um governador com a suposição de que ele vai fazer algo.”

O governador fez ataques à Procuradoria-Geral da República e pediu investigação de um suposto “uso político” da instituição.

“Eu e outros governadores estamos sendo vítimas do uso político e digo, possível. Isso precisa ser investigado: o uso possível uso político da instituição. O Superior Tribunal de Justiça possui vários subprocuradores. Por que não se faz, como em qualquer outro Ministério Público, a distribuição e não o direcionamento para um determinado procurador: no cado a Dra. Lindora [Maria Araújo, que chefia a Lava Jato na PGR). E a imprensa já noticiou o seu relacionamento próximo com a família Bolsonaro”, disse Witzel.

A operação que afastou o governador é desdobramento da Operação Favorito e da Operação Placebo, e da delação premiada de Edmar Santos, outro alvo de ataques de Witzel.

“Edmar nos enganou a todos. Um tenente-coronel da Polícia Militar, professor da Uerj, ex-diretor do Pedro Ernesto. Esse vagabundo entra na saúde do Rio de Janeiro quando eu avisei que não toleraria corrupção e não tolero corrupção. Tentou ludibriar a todos nós.”

O governador questionou os motivos de seu afastamento e disse que nada fez para ocultar provas.

“A questão jurídica é extremamente delicada porque, da última busca e apreensão, até a busca e apreensão de hoje, qual foi o ato que eu pratiquei para impedir as investigações? Eu desafio quem quer que seja a dizer qual foi o ato que eu pratiquei desde o início das investigações até agora para atrapalhar as investigações”, disse.

E acrescentou: “Eu mudei o secretário de Saúde, eu afastei o secretário de Saúde, eu exonerei o Gabriell Neves [subsecretário], eu determinei o banimento das OSs do nosso estado porque entendi que elas, infelizmente, não atendem o interesse público. Eu determinei auditoria em todos os contratos e a suspensão do pagamento. Que só paguem após auditoria (… ) Afastamento de 180 dias? Por quê? Em dezembro eu tenho que escolher o novo procurador-geral de Justiça. Isso é um ultraje à democracia. Por que 180 dias, se em dezembro eu tenho que escolher o novo procurador-geral de Justiça? Busca e apreensão na casa do vice-governador? Busca e apreensão na casa do presidente da Alerj? Com base em uma delação mentirosa de um homem desesperado, de um bandido que nos enganou a todos.”

‘Medidas cabíveis’
Mais cedo, a defesa divulgou uma nota em que diz que foi uma “grande surpresa” e que tomará “medida cabíveis” contra a decisão.

“A defesa do governador Wilson Witzel recebe com grande surpresa a decisão de afastamento do cargo, tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade. Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis.”

O afastamento por prazo de seis meses foi determinado pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por denúncias de irregularidades na Saúde. Não há ordem de prisão contra o governador.

Witzel e outros oito investigados, incluindo a primeira-dama Helena Witzel, foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Denúncia
Na denúncia, a Procuradoria-Geral da República aponta pagamentos suspeitos efetuados por empresas ligadas ao empresário Mário Peixoto ao escritório de advocacia de Helena Witzel.

Também são objetos da denúncia pagamentos feitos pela empresa da família de Gothardo Lopes Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda, ao escritório da primeira-dama.

Conforme consta da acusação encaminhada ao STJ, a contratação do escritório de advocacia consistiu em artifício para permitir a transferência indireta de valores de Mário Peixoto e Gothardo Lopes Netto para Witzel.

Barbudo cobra votação de PEC que restringe o foro privilegiado

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O deputado federal Nelson Barbudo (PSL-MT) cobrou a colocação em pauta a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe o foro por prerrogativa de função, a PEC do foro privilegiado. O texto, que está na Câmara dos Deputados há três anos, já passou pelas comissões necessárias e está pronto para seguir ao plenário.

“Precisamos acabar com este monte de privilégios e um deles é o foro privilegiado. Desde meu primeiro dia como deputado tenho lutado para tirar da gaveta a proposta. É um absurdo, passados três anos, que a matéria não seja colocada para voto”, destacou o deputado, defensor do texto em tramitação.

A proposta restringe o foro por prerrogativa de função aos presidentes da República, da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF). “Os demais, serão julgados e processados em primeira instância por crimes comuns, que não possuem relação com os mandatos ou cargos, como deveria ser desde sempre, mas aqui não é”, ressaltou Barbudo.

Para o parlamentar, o fim do foro é uma das principais reivindicações da sociedade brasileira e é o dever do Parlamento, composto por representantes da população, ouvir este clamor. “Desde 2013, quando o povo foi às ruas, há este desejo. Já se passaram sete anos e até o momento isso não saiu do papel. Peço, mais uma vez, que a Câmara enfim atenda a este desejo”.

A PEC foi apresentada, ainda no Senado, em 2013. Em meados de 2017, os senadores aprovaram o texto que foi, em seguida, remetido à Câmara dos Deputados. No Parlamento, a proposta já foi aprovada sem alterações pela Comissão de Constituição e Justiça e por uma comissão especial, estando assim pronta para ser votada em plenário.