Em uma revelação perturbadora, um advogado com as iniciais T.C.S., de Cuiabá, está no centro de sérias acusações de abuso doméstico, após vídeos emergirem mostrando-o agredindo sua esposa, enquanto a filha do casal registra as agressões. As alegações, trazidas à luz pela corajosa narrativa da esposa, destacam um período sombrio de seu casamento de nove anos, repleto de violência física e emocional.
A esposa, cuja identidade está sendo protegida, detalhou sua angustiante experiência no programa SBT Comunidade, onde descreveu um padrão constante de abuso. “Vivi 9 anos de terror, com minha filha e depois meu filho”, compartilhou ela, revelando a extensão do trauma que a família teve que suportar. As agressões, segundo ela, incluíram enforcamento, socos e mordidas, muitas vezes ocorrendo na presença de seus filhos.
Ainda mais preocupante é o relato da vítima sobre sua segurança pessoal. Ela expressou um sentimento persistente de medo, uma realidade que agora define sua rotina diária. “Eu saio do meu trabalho direto para casa. Eu tenho medo. É uma situação difícil”, confidenciou a vítima durante a entrevista.
Respondendo a essas alegações alarmantes, a Secretaria de Segurança do Estado confirmou que a esposa já havia feito três registros de ocorrências contra T.C.S. nos dias 14, 15 e 16 de outubro. Esses casos estão atualmente sob investigação rigorosa pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher e pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente de Cuiabá.
Além disso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) emitiu uma nota afirmando que um processo ético disciplinar está em andamento contra o advogado T.C.S. As ações, que estão tramitando em sigilo, são diretamente relacionadas às recentes acusações de abuso.
Essa situação ressalta a necessidade urgente de conscientização e ação contínua contra a violência doméstica, um crime que permanece notoriamente subnotificado e frequentemente ignorado. A história dessa família serve como um chamado sombrio para a sociedade e autoridades competentes para adotarem medidas mais eficazes na proteção das vítimas e na responsabilização dos agressores.
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Da Redação